A Semana Santa é um período religioso do Cristianismo considerado um marco para os fiéis por relembrar e renovar os ensinamentos e acontecimentos bíblicos que correspondem aos princípios básicos da religião católica.
Para os tanquinhenses, a programação deste ano teve início com a Procissão de Ramos, que percorreu as ruas da cidade, que aconteceu no último dia 01 de abril, para celebrar a entrada triunfal de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém.
Na quarta-feira, dia 04 de abril, aconteceu a Procissão do Encontro, onde a imagem de Nossa Senhora das Dores carregada pelas mulheres e a imagem do Bom Jesus dos Passos, carregada pelos homens percorreram as ruas da cidade e no dado momento se reencontram, daí o nome de Procissão do Encontro.
Na quinta-feira, na Igreja Matriz de Santo Antônio, acontecerá a Missa do Lava-Pés, que celebra o gesto de humildade de Jesus Cristo, que, antes de instituir a Eucaristia, lava os pés dos seus apóstolos. A Celebração do Lava-pés também comemora a Instituição da Eucaristia. Ao final, os altares são totalmente desnudados, ou seja, são tirados panos, flores e toda forma de decoração, em sinal de tristeza pela morte de Jesus Cristo.
Na sexta-feira da Paixão (06), às 05h00 da manhã acontecerá a Via Sacra que sairá da Igreja até a capelinha, relembrando os últimos momentos de martírios de Jesus Cristo.
E à tarde como de costume, temos a procissão do Senhor Morto, que percorrerá as principais ruas da cidade.
Mas o ponto alto da sexta-feira Santa é a subida ao Monte da Emancipação. Uma elevação de terra com mais de 350 metros acima do nível do mar. Ao topo tem a imagem do Cristo Redentor, doada por Carlinda Valadares, uma recompensa de uma promessa atendida, isso há mais de 40 anos.
Do alto do monte tem uma vista fantástica da cidade, além de uma flora belíssima, como por exemplo, lindas bromélias, orquídeas e cactos. Um verdadeiro convite para quem gosta de ecoturismo e esportes radicais e para quem aprecia a natureza.
Durante o período da Semana Santa os fiéis visitantes e o povo de modo em geral, fazem uma verdadeira peregrinação ao monte, onde acendem velas e rezam ao pé do Cristo Redentor, em forma de agradecimento ou para pagarem promessas alcançadas. Essa tradição já dura mais de cem anos. Reza a lenda que no caminho até chegar ao topo do monte, tem uma cavidade na rocha, que acreditam ser a marca do pé de Jesus, e todo pé colocado sobre a mesma se encaixa perfeitamente.
Durante o sábado de Aleluia (07), a igreja permanece fechada o dia inteiro. É a referência litúrgica à presença de Jesus no sepulcro. À noite, o povo se reunirá para aquela que é considerada a maior de todas as noites no Ano Litúrgico - a noite da Vigília Pascal. Na ocasião, a Igreja se une para fazer memória da libertação trazida por Cristo para toda a humanidade. A celebração será divida em três momentos. O primeiro será a Benção do Fogo, onde, na porta da igreja, o presidente da Celebração abençoa o fogo aceso na fogueira e, com ele, acende um Círio Pascal - vela grande onde estão escritos os números do ano, as letras gregas Alfa e Ômega e a inscrição “Jesus é o princípio e o fim da História e a luz do mundo”. Em seguida acontecerá a Proclamação das leituras bíblicas e, por fim, a Benção da Água, em que se utiliza desta água para batizar os adultos na noite de Páscoa. Este costume remete às primeiras comunidades cristãs.
Já no Domingo de Páscoa (08) acontecerá a Missa de Páscoa, que é a maior celebração do cristianismo.
Texto:
Jefferson Souza
Diretor de Cultura
Diretor de Cultura
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