sábado, 27 de março de 2010

27 de março, Dia Mundial do Teatro e do Circo


O dia mundial do teatro foi criado em 1961, pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris.
O marco principal do surgimento do teatro foi a reunião de um grupo de pessoas em uma pedreira, que se reuniram nas proximidades de uma fogueira para se aquecer do frio.
A fogueira fazia refletir a imagem das pessoas na parede, o que levou um rapaz a se levantar e fazer gestos engraçados que se refletiam em sombras. Um texto improvisado acompanhava as imagens, trazendo a ideia de personagens fracos, fortes, oprimidos, opressores e até de Deus e do diabo, segundo conta Margarida Saraiva, da Escola Superior de Teatro e Cinema, de Portugal.
A representação existe desde os tempos primitivos, quando os homens imitavam os animais, para contar aos outros como eles eram e o que faziam, se eram bravos, se atacavam, ou seja, era a necessidade de comunicação entre os homens.
As homenagens aos deuses também favoreceram o aparecimento do teatro. Na época das colheitas da uva, as pessoas faziam encenações em agradecimento ao deus Dionísio (deus do vinho), pela boa safra de uvas colhidas, assim, sacrificavam um bode, trazendo para a comemoração os primeiros indícios da tragédia.
Os povos da Grécia antiga transformaram essas encenações em arte, criando os primeiros espaços próprios, para que fossem divulgadas suas ideias, as mitologias, agradecimentos aos vários deuses, dentre outros assuntos.
O gênero trágico foi o primeiro a aparecer, retratava o sofrimento do homem, sua luta contra a fatalidade, as causas da nobreza, numa linguagem bem rica e diversificada. Os maiores escritores da tragédia foram Sófocles e Eurípedes.
Nessa época, somente os homens podiam representar, assim, diante da necessidade de simular os papéis femininos, as primeiras máscaras foram criadas e mais tarde transformadas nas faces que representam a tragédia e a comédia; máscaras que simbolizam o teatro.
O gênero cômico surgiu para satirizar os excessos, as falsidades, as mesquinharias. Um dos principais autores de comédia foi Aristófanes, que escreveu mais de quarenta peças teatrais.
Nas primeiras representações, a comédia não foi bem vista, pois os homens da época valorizavam muito mais a tragédia, considerando-a mais rica e bonita. Somente com o surgimento da democracia, no século V a.C, a comédia passou a ser mais aceita, como forma de ridicularizar os principais fatos políticos da época.

Homenagem do Departamento de Cultura ao Grupo TAMTAN



sexta-feira, 26 de março de 2010

Cadastramento de Grupos de Teatro de Rua

PARTICIPE E COLABORE PARA O MAPEAMENTO DO TEATRO DE RUA BAIANO!
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBA, através da Diretoria de Teatro da Fundação Cultural do Estado – FUNCEB, dá início nesta quinta-feira (25/3) ao processo de cadastramento de Grupos de Teatro de Rua baianos. A convocação pública para atendimento a esta iniciativa se dá com a publicação da Portaria Conjunta SECULT/FUNCEB nº 002, de 24 de março de 2010. Até o dia 30 de abril, os representantes desta modalidade teatral podem contribuir para o mapeamento da rede artística, de modo que seja possível estabelecer uma política adequada de fomento a estes coletivos.

quarta-feira, 3 de março de 2010

MARIA QUITÉRIA - Uma heroína de nossas terras


Muitos já ouviram falar a respeito de que Maria Quitéria seja das terras que compõem, hoje, o município de Tanquinho. E pesquisando mais a fundo, descobrimos que as principais pesquisas a respeito, fizeram chegar às nossas terras nomes de biógrafos da heroína e de jornalistas de várias regiões do país, entrevistando descendentes e testemunhas, como Antero Moreira (que era menino quando presenciou a volta de Quitéria dos combates à fazenda Olhos D´Água).
Convém então entendermos em maior detalhes sobre essa região mãe da heroína nascida em 1792:
São José das Itapororocas
Freguesia que chegou a possuir uma extensão de 30 léguas. Abrangendo diversas localidades, dentre elas: Santo Antônio de Tanquinho; Vila de São Vicente; Santana dos Olhos D´Água, etc....
Até 1832, era parte constituinte dos domínios da Comarca de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira. A partir da emancipação de Feira e até 1846, foi a sede desta cidade. Entre 1846 e 1938, foi o distrito de São José, pertencente à Feira. Neste último ano, a localidade ganhou a nomenclatura de distrito de Maria Quitéria.
Fazenda Olhos D´Água

Principal reduto de vivência da heroína.Ficava na parte nor-noroeste da antiga Freguesia de São José das Itapororocas e tinha 01 légua de extensão por 350 m de largura. Localizada mais precisamente ao sopé da Serra D´Agulha, também conhecida como Serra do Olho D´Água (uma elevação de cerca de 250 m e que pode ser vista de vários pontos da cidade de Tanquinho) a cerca de 09 Km da nossa sede municipal.A casa grande da fazenda ficava a 150 m de distância do Rio Calandro (rio que atualmente limita o território tanquinhense do de Santa Bárbara, naquele horizonte).
Alguns Parentes da Heroína (Ilustres nomes da localidade de Tanquinho)
Manoel Cordeiro de Almeida Pinto (Sobrinho de Maria Quitéria)Áurea Cordeiro da Silva Pinto e Aquino (Filha de Manoel Cordeiro) Abílio Santa Fé Aquino (Genro de Manoel Cordeiro)

Fonte: Viveiro Fecundo - Bruno Silva