
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010

Nessa dimensão, O Mais Cultura visa promover melhoria da qualidade de vida à medida que protege e promove a diversidade cultural e amplia o acesso a bens e serviços culturais.
segunda-feira, 3 de maio de 2010

V WorkShop Elaboração de Projetos Culturais - FUNCEB 2010
As oficinas do Workshop são gratuitas e as inscrições estarão abertas a partir do dia 03 de maio!
Com vagas limitadas em até 50 inscritos.
Transmitida AO VIVO para 32 espaços na capital e no interior do Estado, vídeoconferência sobre a Consolidação das Redes Municipais e Territoriais de Cultura é uma prévia do IV Encontro de Dirigentes Municipais que acontece no final do mês.
A Secretaria de Cultura do Estado promove no dia 10 de maio, das 8h30 às 12h, a vídeoconferência sobre a Consolidação das Redes Municipais e Territoriais de Cultura - IV Encontro dos Dirigentes Municipais de Cultura. A transmissão é realizada pela Rede de Educação do Instituto Anísio Teixeira e através da internet pelo site: http://ead.sec.ba.gov.br/media. A vídeoconferência faz parte do Programa de Formação e Qualificação em Cultura da Secretaria de Cultura do Estado. Iniciado em 2008, o programa tem como objetivo capacitar gestores públicos e agentes culturais para atuarem na elaboração de projetos, capacitação de recursos e gerenciamento de ações na área cultural em seus municípios, cumprindo uma das principais demandas do estado, reivindicadas através das Conferências de Cultura.
O painel terá como participantes a superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura, Ângela Andrade, a Presidente do Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura, Normelita Oliveira e o representante do Fórum dos Pontos de Cultura, Márcio Griô.
“Essa videoconferência é importante no sentido de consolidar as redes de cultura, além de mobilizar os municípios em torno do Encontro do Fórum de Dirigentes de Cultura, que acontecerá em Salvador entre 30 de maio e 2 de junho”, afirma a coordenadora de cursos da superintendência da SecultBA, Eliana Almeida.
Os participantes que obtiverem neste ano uma freqüência em 70% das videoconferências receberão o Certificado de Participação conferido pela Secretaria de Cultura do Estado.
Clique aqui para ver a relação de espaços onde serãos transmitidos.
SERVIÇO
O quê: Videoconferência – Consolidação das Redes Municipais e Territorias de Cultura.
Quando: 10 de maio de 2010 – das 8h30 às 12h.
Onde: pelo site http://ead.sec.ba.gov.br/media ou pela Rede do IAT em todo o estado.
Mais informações: (71) 3116-4041.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O Congresso Nacional inicia mais uma importante etapa de discussão sobre o modelo brasileiro de fomento à cultura. A Comissão de Educação e Cultura da Câmara promove, em todas as regiões do país, encontros sobre o Projeto de Lei nº 6.722/2010, que institui o Procultura. Em Salvador, a reunião pública será no dia 30 de abril de 2010, às 10 horas, no Teatro Castro Alves, Sala do Coro e tem o apoio da Secretaria de Cultura da Bahia.
O processo de atualização da Lei Rouanet tem sido marcado pela participação de artistas, produtores e demais pessoas interessadas. De março a maio de 2009, o Ministério da Cultura organizou uma consulta pública, que teve suas duas mil propostas analisadas e incorporadas.
Convido você a participar de mais esta etapa das discussões, para que possamos construir um novo modelo de financiamento à cultura, mais amplo, democrático e eficiente.
Local: Sala do Coro/Teatro Castro Alves
Praça 2 de julho, s/nº - Bairro do Campo Grande
Salvador, BA
Data: 30/04/2010
Horário: 10h
Ministro de Estado da Cultura
quarta-feira, 7 de abril de 2010
REGISTRO FOTOGRÁFICO DA SEMANA SANTA EM TANQUINHO - 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
SEMANA SANTA EM TANQUINHO
Para os tanquinhenses, a programação deste ano teve início com a Procissão de Ramos, que percorreu as ruas da cidade, que aconteceu no último dia 28 de março, para celebrar a entrada triunfal de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém.
Na quarta-feira, dia 31 de março, aconteceu a Procissão do Encontro, onde a imagem de Nossa Senhora das Dores carregada pelas mulheres e a imagem do Bom Jesus dos Passos, carregada pelos homens percorreram as ruas da cidade e no dado momento se reencontram, daí o nome de Procissão do Encontro.
Na quinta-feira, às 19h, na Igreja Matriz de Santo Antônio, acontecerá a Missa do Lava-Pés, que celebra o gesto de humildade de Jesus Cristo, que, antes de instituir a Eucaristia, lava os pés dos seus apóstolos. A Celebração do Lava-pés também comemora a Instituição da Eucaristia. Ao final, os altares são totalmente desnudados, ou seja, são tirados panos, flores e toda forma de decoração, em sinal de tristeza pela morte de Jesus Cristo.
Na sexta-feira da Paixão (02), às 05h00 da manhã acontecerá a Via Sacra que sairá da Igreja até a capelinha, relembrando os últimos momentos de martírios de Jesus Cristo. E à tarde como de costume, temos a procissão do Senhor Morto, que percorrerá as principais ruas da cidade.
Mas o ponto alto da sexta-feira Santa é a subida ao Monte da Emancipação. Uma elevação de terra com mais de 350 metros acima do nível do mar. Ao topo tem a imagem do Cristo Redentor, doada por Carlinda Valadares, uma recompensa de uma promessa atendida, isso há mais de 40 anos.
Do alto do monte tem uma vista fantástica da cidade, além de uma flora belíssima, como por exemplo, lindas bromélias, orquídeas e cactos. Um verdadeiro convite para quem gosta de ecoturismo e esportes radicais.
Durante o período da Semana Santa os fiéis, visitantes e o povo de modo em geral, fazem uma verdadeira peregrinação ao monte, onde acendem velas e rezam ao pé do Cristo Redentor, em forma de agradecimento ou para pagarem promessas alcançadas. Essa tradição já dura mais de cem anos. Reza a lenda que no caminho até chegar ao topo do monte, tem uma cavidade na rocha, que acreditam ser a marca do pé de Jesus, e todo pé colocado sobre a mesma se encaixa perfeitamente.
Durante o sábado de Aleluia (03), a igreja permanece fechada o dia inteiro. É a referência litúrgica à presença de Jesus no sepulcro. À noite, o povo se reunirá para aquela que é considerada a maior de todas as noites no Ano Litúrgico - a noite da Vigília Pascal. Na ocasião, a Igreja se une para fazer memória da libertação trazida por Cristo para toda a humanidade. A celebração acontecerá será divida em três momentos. O primeiro será a Benção do Fogo, onde, na porta da igreja, o presidente da Celebração abençoa o fogo aceso na fogueira e, com ele, acende um Círio Pascal - vela grande onde estão escritos os números do ano, as letras gregas Alfa e Ômega e a inscrição “Jesus é o princípio e o fim da História e a luz do mundo”. Em seguida acontecerá a Proclamação das leituras bíblicas e, por fim, a Benção da Água, em que se utiliza desta água para batizar os adultos na noite de Páscoa. Este costume remete às primeiras comunidades cristãs.
Já no Domingo de Páscoa (04) acontecerá a Missa de Páscoa, que é a maior celebração do cristianismo.
Texto: Jefferson Souza
Diretor de Cultura
sábado, 27 de março de 2010
27 de março, Dia Mundial do Teatro e do Circo

O dia mundial do teatro foi criado em 1961, pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris.
O marco principal do surgimento do teatro foi a reunião de um grupo de pessoas em uma pedreira, que se reuniram nas proximidades de uma fogueira para se aquecer do frio.
A fogueira fazia refletir a imagem das pessoas na parede, o que levou um rapaz a se levantar e fazer gestos engraçados que se refletiam em sombras. Um texto improvisado acompanhava as imagens, trazendo a ideia de personagens fracos, fortes, oprimidos, opressores e até de Deus e do diabo, segundo conta Margarida Saraiva, da Escola Superior de Teatro e Cinema, de Portugal.
A representação existe desde os tempos primitivos, quando os homens imitavam os animais, para contar aos outros como eles eram e o que faziam, se eram bravos, se atacavam, ou seja, era a necessidade de comunicação entre os homens.
As homenagens aos deuses também favoreceram o aparecimento do teatro. Na época das colheitas da uva, as pessoas faziam encenações em agradecimento ao deus Dionísio (deus do vinho), pela boa safra de uvas colhidas, assim, sacrificavam um bode, trazendo para a comemoração os primeiros indícios da tragédia.
Os povos da Grécia antiga transformaram essas encenações em arte, criando os primeiros espaços próprios, para que fossem divulgadas suas ideias, as mitologias, agradecimentos aos vários deuses, dentre outros assuntos.
O gênero trágico foi o primeiro a aparecer, retratava o sofrimento do homem, sua luta contra a fatalidade, as causas da nobreza, numa linguagem bem rica e diversificada. Os maiores escritores da tragédia foram Sófocles e Eurípedes.
Nessa época, somente os homens podiam representar, assim, diante da necessidade de simular os papéis femininos, as primeiras máscaras foram criadas e mais tarde transformadas nas faces que representam a tragédia e a comédia; máscaras que simbolizam o teatro.
O gênero cômico surgiu para satirizar os excessos, as falsidades, as mesquinharias. Um dos principais autores de comédia foi Aristófanes, que escreveu mais de quarenta peças teatrais.
Nas primeiras representações, a comédia não foi bem vista, pois os homens da época valorizavam muito mais a tragédia, considerando-a mais rica e bonita. Somente com o surgimento da democracia, no século V a.C, a comédia passou a ser mais aceita, como forma de ridicularizar os principais fatos políticos da época.
Homenagem do Departamento de Cultura ao Grupo TAMTAN
sexta-feira, 26 de março de 2010
Cadastramento de Grupos de Teatro de Rua
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBA, através da Diretoria de Teatro da Fundação Cultural do Estado – FUNCEB, dá início nesta quinta-feira (25/3) ao processo de cadastramento de Grupos de Teatro de Rua baianos. A convocação pública para atendimento a esta iniciativa se dá com a publicação da Portaria Conjunta SECULT/FUNCEB nº 002, de 24 de março de 2010. Até o dia 30 de abril, os representantes desta modalidade teatral podem contribuir para o mapeamento da rede artística, de modo que seja possível estabelecer uma política adequada de fomento a estes coletivos.
quarta-feira, 3 de março de 2010
MARIA QUITÉRIA - Uma heroína de nossas terras

Convém então entendermos em maior detalhes sobre essa região mãe da heroína nascida em 1792:
São José das Itapororocas
Freguesia que chegou a possuir uma extensão de 30 léguas. Abrangendo diversas localidades, dentre elas: Santo Antônio de Tanquinho; Vila de São Vicente; Santana dos Olhos D´Água, etc....
Até 1832, era parte constituinte dos domínios da Comarca de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira. A partir da emancipação de Feira e até 1846, foi a sede desta cidade. Entre 1846 e 1938, foi o distrito de São José, pertencente à Feira. Neste último ano, a localidade ganhou a nomenclatura de distrito de Maria Quitéria.
Fazenda Olhos D´Água
Principal reduto de vivência da heroína.Ficava na parte nor-noroeste da antiga Freguesia de São José das Itapororocas e tinha 01 légua de extensão por 350 m de largura. Localizada mais precisamente ao sopé da Serra D´Agulha, também conhecida como Serra do Olho D´Água (uma elevação de cerca de 250 m e que pode ser vista de vários pontos da cidade de Tanquinho) a cerca de 09 Km da nossa sede municipal.A casa grande da fazenda ficava a 150 m de distância do Rio Calandro (rio que atualmente limita o território tanquinhense do de Santa Bárbara, naquele horizonte).
Alguns Parentes da Heroína (Ilustres nomes da localidade de Tanquinho)
Manoel Cordeiro de Almeida Pinto (Sobrinho de Maria Quitéria)Áurea Cordeiro da Silva Pinto e Aquino (Filha de Manoel Cordeiro) Abílio Santa Fé Aquino (Genro de Manoel Cordeiro)
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
CRÍTICA DE ARIANO SUASSUNA SOBRE O FORRÓ ATUAL

'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá:
Calcinha no chão (Caviar com Rapadura),Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado, Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é: 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.Ariano SuassunaObservação:O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da Banda Calypso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de 'forró', e Ariano exclamou: 'Eita que é pior do que eu pensava'. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.Realmente, alguma coisa está muito errada com esse nosso país, quando se levanta a mão pra se vangloriar que é rapariga, cachaceiro, que gosta de puteiro, ou quando uma mulher canta 'sou sua cachorrinha'. Aonde vamos parar? Como podemos querer pessoas sérias, competentes? E não pensem que uma coisa não tem a ver com a outra não, pq tem e muito! E como as mulheres querem respeito como havia antigamente? Se hoje elas pedem 'ferro', 'quero logo 3', 'lapada na rachada'? Os homens vão e atendem. Vamos passar essa mensagem adiante, as pessoas não podem continuar gritando e vibrando por serem putas e raparigueiros não. Reflitam bem sobre isso, eu sei que gosto é gosto... Mas, pensem direitinho se querem continuar gostando desse tipo de 'forró' ou qualquer outro tipo de ruído, ou se querem ser alguém de respeito na vida!
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
AS ORIGENS DE TANQUINHO

As origens de Tanquinho se perderam nas noites dos tempos.
Segundo os mais antigos, começou por um pouso de tropas que varavam os sertões em busca de riquezas ou fazendo trocas de mercadorias.
Quase, todas as cidades do Brasil tiveram seu começo desta maneira.
Segundo a história o primeiro pouso teve ao “Tanque do Gonzaga”, estrada de boiada e tropas.
Os mesmos tropeiros conduzindo seus gêneros e comercializando, descobriram no sopé da serra outro manancial de água doce e cristalina, abandonando o Gonzaga, por se achar distante o deixaram.
Diziam os mais antigos, que naquela época os caititus vinham ali se banhar. Tanto que quando se encontravam na estrada, os que já conheciam o manancial marcavam ponto para descanso da bóia e dormiam junto ao filete de água, para conversas tratar de negócios.
Diziam: Vamos nos reunir lá no pé da será junto ao “tanquinho”. Daí o nome Tanquinho.O tempo foi passando e aquele lugarejo começou surgindo a primeira casa de taipa coberta de palha, finalmente de adobes cobertas de telhas, formando um aglomerado humano, com um pequeno comércio de gêneros.
Cultura
A cultura é, antes de tudo, um patrimônio coletivo, comum a todos os cidadãos. Por isso mesmo, deve ser de responsabilidade de todos, através de suas organizações e representações.
Isso define a necessidade básica de proteção e valorização dos bens culturais e sociais, nos mais diferentes campos de expressão e de representação.
Para que se defina e desenvolva, consequentemente, uma política de cultura e da ação cultural, é necessária uma apreensão mais global das realidades existentes, dentro dos diversos contextos.
Significa, primordialmente, um conhecimento preliminar da realidade, não só identificando valores culturais representativos a serem preservados, como observando atentamente as inovações que resultam da dinâmica de uma nova realidade.
Além do autoconhecimento, é preciso reconhecer a diversidade como afirmação da identidade cultural.
Esse conhecimento certamente vai se transformar em investimento na produção cultural.
O conhecimento serve como base para sua política cultural e social, mas atende principalmente a sociedade, para que ela mesma possa desenvolver os seus processos produtivos.
Assim, vamos superar o paternalismo e criar a nova mentalidade que vai viabilizar o produto social-cultural, afastando para bem longe as ameaças do esquecimento, do desprezo e da destruição da cultura e da arte Tanquinhense.